Réquiem é um canto fúnebre, e aqui Raul Seixas o dirige a uma flor: um pequeno girassol, ou pra quem preferir o Homem. O Pequeno Príncipe se deparou com o geógrafo, que desprezava as flores, valorizando as “enormes montanhas, que não dizem nada”. Os homens que sofrem calados são como as montanhas, incapazes... Raul Seixas não se calou, se entristeceu como o Pequeno Príncipe, fez seu Réquiem ao efêmero fruto do mundo, afinal, o que é efêmero, se pensarmos, mais como as crianças e menos como o Geógrafo, é o mais bonito...
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Nossa! Esse da foto é o Raul? Por um instante achei que era o Falcão. Dentre as tantas máscaras, essa me pareceu a mais dissonante.
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ResponderExcluir"O tamanho imponente dos homens calados apenas faz sombras, enquanto um grito estridente do aedo inspirado traz o mundo à tona. É preciso saber diferenciar o silêncio da ausência total de som..." Sobre as pequenas coisas, as mais importantes, pouco há a dizer (mas que seja dito!), pois nelas já reside a poesia implícita da especial existência. Parabéns a todos pelo projeto.
ResponderExcluirdeus abençoe meu pai por haver me proporcionado uma infância de boa música, me fazendo escutar raul seixas, zé ramalho, etc etc
ResponderExcluirRaulzito - o melhor do mundo!!
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