Se não fosse o Cabral

No Brasil de Gonçalves Dias foi possível admirar de seu exílio em Portugal as palmeiras, a vegetação, o céu estrelado, ouvir o canto do sabiá... Agir enfim com extrema veneração diante das riquezas naturais de um país onde existe “mais vida, e mais amores”. Do século XIX para o século XX, o Brasil de Raul Seixas, visto de perto, evidencia uma realidade social e política, que desde a chegada de Pedro Álvares Cabral ofusca as belezas naturais dos pais. Raul vê um Brasil mergulhado em toda sua história na corrupção e passividade (já cultural) da população diante de seu prejuízo. Aqui a visão sublinhada do Brasil por Raul Seixas é encaixada na métrica poética da Canção do Exílio de Gonçalves Dias.

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